PATRIMÔNIO IMATERIAL

Em maio de 2018 Pelotas foi reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio material e imaterial do Brasil. A tradição doceira de Pelotas, que inclui a “Tradição Doceira da Região de Pelotas e Antiga Pelotas – Morro Redondo, Turuçu, Capão do Leão e Arroio do Padre”, também foi inserida no Livro de Registro do Patrimônio Imaterial, na categoria dos saberes (artigo 1ᵒ, SS1ᵒ, inciso I, do Decreto 3.551/2000).

O reconhecimento aumentou ainda mais a importância da Fenadoce como uma feira que representa a cultura de Pelotas para todo o mundo através dos doces da região. O processo levou mais dez anos para ser finalizado. Com ele, o Conjunto Histórico de Pelotas será tombado, com registro nos três livros do Iphan: Livro de Tombo Histórico; Livros de Belas Artes e Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. A partir de agora, a manutenção da tradição passa a ser uma responsabilidade do município. As praças José Bonifácio, Coronel Pedro Osório, Piratinino de Almeida, Cipriano Barcelos e o Parque Dom Antônio Zattera, conjuntamente com a Charqueada São João e a Chácara da Baronesa são reconhecidas como Patrimônio Cultural Brasileiro. A Presidente do Iphan, Kátia Bogéa, destacou que Pelotas é um caso raro de município que possui Lei de Preservação do Patrimônio Cultural, com prédios tombados pelo município, exemplo a ser seguido.

Foto: Flávio Mansur